O direito de brincar
"Ao brincar, a criança assume papéis e aceita as regras próprias da brincadeira, executando, imaginariamente, arefas para as quais ainda não está apta ou não sente como agradáveis na realidade" (Vygotsky).
Brincar faz parte da infância e, embora pareça só diversão, é o momento em que a criança está se desenvolvendo. Sabemos que criança sempre procura um jeito de brincar. A criança que brinca eleva a autoestima e desenvolve sua autonomia. Alguns estudiosos do assunto dizem que a criança já nasce sabendo brincar e outros dizem que a criança aprende a brincar. Na Pastoral da Criança, aceitamos as duas opiniões: há um instinto que nasce com a pessoa para o brincar e também aprendemos as brincadeiras da cultura em que vivemos.
Para o bebê o primeiro “brinquedo” é o próprio corpo e o da mãe. Através da brincadeira, a criança ultrapassa a realidade, transformando através da imaginação. A brincadeira é uma das formas encontradas para expressar sentimentos e desejos. Os adultos podem estimular a imaginação das crianças, despertando ideias, questionando-as e incentivando para que elas mesmas encontrem as soluções para os problemas que possam surgir.
Brincar com a criança reforça os laços afetivos e eleva o nível de interesse da criança pela brincadeira, estimulando ainda mais sua imaginação. Momentos para que as crianças possam brincar juntas, em liberdade vigiada e ao ar livre. É preciso que as comunidades se mobilizem e juntas consigam espaços apropriados para que nossas crianças possam brincar e aprender desde cedo a importância da organização, mobilização e sociabilização comunitária (Marcia Mamede).